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CMM realiza audiência pública nesta sexta-feira para discutir o transporte coletivo


Uma grande discussão sobre o sistema de transporte coletivo será realizada pela Câmara Municipal de Manaus (CMM), na próxima sexta-feira (24), às 9h, na Comissão de Transporte, Mobilidade Urbana e Obras Públicas, convocada pelo presidente da Comissão, vereador Rosivaldo Cordovil (PTN).

O tema foi discutido mais uma vez no Poder Legislativo Municipal, nesta terça-feira (21), motivado pela paralisação parcial da frota, que impediu muitos trabalhadores de chegarem nos seus locais de trabalho pela manhã.

“A população não pode mais passar por essa situação. A Comissão vai convidar os sindicatos dos trabalhadores e empresários, a SMTU (Superintendência de Transportes Urbanos), os órgãos de praxe como Ministério Público, Tribunal Regional do Trabalho, Delegacia Regional do Trabalho”, disse o presidente da Comissão de Transportes da CMM, Rosivaldo Cordovil, buscando, dessa reunião, uma contribuição do Legislativo Municipal para a solução dos problemas do transporte público.

Pela manhã, apenas 30% da frota do Sistema de Transporte Coletivo, aproximadamente 400 veículos dos 1.350 que operam diariamente, circulou nas primeiras horas devido à paralisação dos rodoviários. O movimento pegou todo mundo de surpresa.

O vereador Jaildo dos Rodoviários (PCdoB) cobrou fiscalização junto às empresas que, segundo ele, não cumprem os acordos trabalhistas. “Para os trabalhadores chegarem nessa situação é porque já estão pedindo socorro”, assegurou, ao afirmar que somente os trabalhadores são multados. “Por que não multam as empresas. A multa só vai para a parte mais frágil, que é o trabalhador”, argumentou ele, ao afirmar que o Governo do Estado não pode se isentar do problema, pois retirou o subsídio das empresas do setor.

Líder do Governo Municipal, Marcel Alexandre (PMDB), disse não ter dúvidas de que o presidente da Comissão de Transportes, Rosivaldo Cordovil, colocará a discussão sobre o problema da melhor forma possível. O vereador atribui o problema da tarifa à retirada do subsídio do diesel.

A vereadora Joana D’arc Protetora dos Animais (PR) definiu a discussão sobre a planilha do transporte coletivo como ‘urgente’, assim como a solução para o problema das greves. Ela chegou a convocar os vereadores a darem uma volta de ônibus na cidade para verem de perto a problemática e diz que não tira a razão dos rodoviários em paralisar. “A culpa é das empresas que não são fiscalizadas”, afirmou.

Vice-líder do Governo Municipal, o vereador Álvaro Campelo (PP) voltou a questionar a responsabilidade do Governo do Estado no transporte coletivo de Manaus. “O que leva o Governo do Estado retirar o subsídio de R$ 43 milhões do transporte coletivo de Manaus e subvencionar empresa do transporte privado na ordem de R$ 7 bilhões, que vai fazer a rota Manaus-Buenos Aires”, questionou.

Para Campelo, se as empresas estão reclamando de prejuízos, que saiam de Manaus e deixem as vagas para outras que por ventura queiram explorar o serviço.

Praticamente todos os vereadores que falaram da tribuna também se referiram à paralisação dos rodoviários, a necessidade de uma solução para o impasse e até cobrança de fiscalização rigorosa junto às empresas do setor.

Entre eles, Professor Gedeão Amorim (PMDB), Chico Preto (PMN), Sassá da Construção Civil (PT), Raulzinho (DEM), Cláudio Proença (PR), William Abreu (PMN), Reizo Castelo Branco (PTB), Wallace Oliveira (PTN), Professor Samuel (PHS), Dante (PSDB), Bessa (PHS), Mauro Teixeira (PTN), Coronel Gilvandro Mota (PTC) e Plínio Valério (PSDB).


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