top of page

PMs têm dificuldades de sair de alguns batalhões em dia de protesto no RJ

Ao menos cinco batalhões da PM enfrentavam dificuldades de saírem dos locais de trabalho na manhã desta sexta-feira (10). Nos batalhões da Tijuca e Olaria, na Zona Norte, Jacarepaguá e Recreio, Zona Oeste, e Mesquita, na Baixada Fluminense, as tropas enfrentavam resistência de familiares em protesto contra as condições de trabalho. O secretário de Segurança Pública do Estado, Roberto Sá, no entanto, garantiu que mesmo nos locais onde há protesto, o policiamento nas ruas não está sendo afetado.

O porta-voz da corporação, major Ivan Blaz, afirmou que o efetivo no turno da manhã nas ruas é de 95%. De um total de 100 batalhões, há protesto de familiares em 27 locais em todo o estado. (Confira a listagem abaixo).

“O patrulhamento está transcorrendo normalmente. De fato, estamos lidando com uma grande insatisfação da tropa, uma vez que ainda estamos ansiando pelo 13º salário, o pagamento do salário em dia e várias questões que são direito dos policiais”, explicou o major.

Por volta das 10h30, alguns manifestantes chegaram a parar dois carros da PM em uma rua de Jacarepaguá. Até o mesmo horário, o comércio funcionava normalmente na Região metropolitana do Rio.

Ao longo de toda semana, circularam vários boatos nas redes sociais que os policiais militares fariam uma greve nesta sexta. A PM não confirma qualquer paralisação ou ocupação nos batalhões. De acordo com a corporação, o policiamento segue normal em todo o estado do Rio.

Na entrada do 31°BPM (Recreio), 12 mulheres parentes de policiais militares protestavam desde as 4h30. "Nós estamos fazendo um cordão humano. Viaturas que já estavam na rua, por ordem do comando, houve rendição em lugares alternativos, mas as viaturas têm que voltar pra abastecer e nós vos estar aqui pra não deixar que elas saiam", disse Paula Beatriz.

De acordo com ela, o comandante chegou a conversar com as mulheres que estavam na entrada para dizer que não concordava com o movimento. "O comandante chegou pra conversar e dizer que ele não apoia o movimento, mas que ele não vai hostilizar nem agredir a nossa integridade física", disse Paula Beatriz.

Segundo uma outra mulher, que é esposa de policial militar e também participava do movimento na manhã desta sexta-feira, a ideia não é que aconteça o mesmo que está acontecendo no Espírito Santo, mas é preciso chamar atenção do governo.

"O policial está sendo escalado na folga e há seis meses não recebe o Regime Adicional de Serviço (RAS). Isso é um absurdo. Quem que trabalha de graça? Ninguém trabalha de graça. Por que que o policial t que sair pras ruas pra proteger a população sem receber?", disse a mulher que preferiu não se identificar.

FONTE: PORTAL G!


bottom of page