Aeroporto Internacional Eduardo Gomes é eleito o sétimo melhor do País
O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes encerrou o ano de 2016 como o sétimo melhor do País, segundo Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro, da Secretaria de Aviação Civil (SAC). O custo-benefício da alimentação vendida no aeroporto de Manaus foi a maior insatisfação dos passageiros.
Em uma escala que vai de 1 a 5, o aeroporto de Manaus recebeu a nota 4,34, assim como o de Porto Alegre. A nota se refere à pesquisa realizada em outubro, novembro e dezembro de 2016. Em todo o País, foram ouvidos 14.085 passageiros nos 15 aeroportos que movimentam 80% dos viajantes, neste período. Em Manaus, foram feitas 975 entrevistas.

A maior insatisfação dos passageiros foi o custo-benefício dos produtos de lanchonetes e restaurantes, que recebeu nota de 2,96. Em janeiro de 2016, o Ministério Público Federal no Amazonas (MPF) chegou a recomendar à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que fiscalizasse os preços dos produtos oferecidos nas lanchonetes instaladas no Aeroporto Eduardo Gomes, que deveriam ser compatíveis com os praticados no mercado.
O MPF também recomendou que a Infraero transferisse a lanchonete popular, o ‘Café Aviador Brasil’, para um local de fácil visualização e identificação pelo público. A lanchonete estava instalada no setor de desembarque e possuía 15 itens com preço tabelado.
Na pesquisa de satisfação, a quantidade e qualidade de lanchonetes e restaurantes (3,42) e a quantidade e qualidade de estabelecimentos comerciais (3,21) do aeroporto de Manaus receberam notas medianas. A qualidade da internet wi-fi (sem fio) também é motivo de insatisfação para os passageiros. Este quesito recebeu a nota 3,61.
Os passageiros avaliaram o tempo de fila no check-in no autoatendimento (4,62) e no guichê (4,49), como bons. De acordo com a pesquisa, o tempo médio de espera na fila de check-in no balcão caiu de 21 minutos no quarto trimestre de 2015 para 12 minutos no mesmo período de 2016.
O tempo de fila na imigração (4,58) e a disponibilidade de transporte público para o aeroporto (4,57) também foram bem avaliados.
Nova gestão
O terminal de Manaus terá a sua administração sob a responsabilidade de uma ‘Nova Infraero’, a ser criada pelo governo, que terá a participação acionária dividida com a iniciativa privada. O anúncio foi feito na última sexta-feira, pelo secretário de Aviação Civil, Dario Rais Lopes, ao adiantar que essa nova empresa também vai administrar os aeroportos de Congongas (SP), Santos-Dumont (Rio) e Curitiba (PR).
Enquanto prepara a nova empresa, o governo iniciou processo para elevar o número de operações em Congonhas em uma solução semelhante à usada em terminais antigos dos EUA.
Considerado a "joia da coroa" da aviação comercial no Brasil pela localização central, o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, deverá ser o principal ativo de uma nova subsidiária da Infraero.
D24am